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Era uma tarde ensolarada quando Léo e Lia, dois irmãos aventureiros, tropeçaram em uma caverna oculta nas colinas verdes atrás de sua casa. Os rumores da vizinhança falavam sobre um mundo subterrâneo cheio de mistérios e esplendor, mas ninguém havia sido corajoso o suficiente para explorá-lo até aquele momento. Com lanternas em mãos e corações cheios de curiosidade, eles decidiram se aventurar para além das sombras da entrada. A luz fraca das lanternas revelava estalactites e estalagmites que lembravam castelos de cristal, e o som de suas próprias respirações fazia eco pelo imenso vazio. De repente, um começou a tocar, e os irmãos seguiram o som até uma câmara iluminada por pedras que brilhavam como estrelas. No centro da câmara, havia um lago de águas tão claras que refletiam toda a beleza ao redor, e nele nadavam peixes de cores vivas que pareciam dançar. ‘Olhe, Lia!’ exclamou Léo, apontando para uma ponte de corda que levava a outra caverna ainda mais esplêndida. Quando cruzaram a ponte, um soou pelo ar e pequenas criaturas aladas saíam de esconderijos curiosos para ver os visitantes. ‘Nós somos os guardiões deste mundo secreto,’ explicavam as fadas. ‘Aqui, cada pedra tem uma história, cada gota d’água carrega um segredo.’ Léo e Lia estavam maravilhados com tudo que viam e ouviam. As fadas lhes mostraram cristais que mudavam de cor e plantas que brilhavam no escuro. E então, elas compartilharam a mais preciosa das visões: uma que se abriu lentamente, revelando tesouros que brilhavam com a promessa de aventuras ainda maiores. ‘Estes são para aqueles que respeitam e protegem nosso mundo,’ disse a rainha das fadas com um sorriso. A aventura de Léo e Lia no mundo subterrâneo estava apenas começando, e já haviam aprendido uma lição importante – a magia existe para quem tem a coragem de procurá-la e o coração para preservá-la. Conscientes da necessidade de proteger aquela maravilha subterrânea, prometeram manter o segredo das fadas e voltar para casa antes que o sol se pusesse. Mas algo lhes dizia que haveria mais aventuras à espera, bem ali, sob seus pés.
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